PAULO COELHO
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
D.I.Y Luminárias de copinhos
♥ Materiais:
1. Tecidos;
2. Copinhos de festa ;
3. Fita dupla-face (quem preferir pode usar cola branca);
4. Lâmpadas de Natal (eu usei led);
5. Tesoura;
6. Estilete;
7. Lápis;
8. Alfinetes;
9. Fitas para fazer detalhes.
♥ Primeiro passo: cortando o tecido
Abra um copinho e prenda, com alfinetes um pedaço de pano nele. Corte rente na largura e deixe um pequeno pedaço de pano a mais nas extremidades para não correr o risco do tecido não conseguir cobrir todo o copinho.
♥ Segundo passo: corte os outros tecidos
Para ficar mais fácil e rápido você pode usar o primeiro pedaço que você cortou como molde, prendendo ele com alfinete nos outros tecidos e cortando.
Como vocês podem observar nas fotos acima, eu cortei alguns tecidos ao mesmo tempo :)
♥ Terceiro passo: colocando a dupla-face
Cole a fita dupla-face em volta do copo e também em um parte no sentido que mostro na terceira foto.
♥ Quarto passo: colocando o tecido
Esse passo não tem nem o que explicar (: é bem tranquilo de fazer!
♥ Quinto passo: fazendo o furo
Marque um “x” no centro do copo com o lápis e depois, com cuidado, passe o estilete em cima!
♥ Sexto passo: acabamento final
Passe a fita dupla-face (quem preferir pode usar cola aqui também) em volta do copo, corte o excesso e prenda a fitinha. Você pode usar sua criatividade para fazer diversos tipos de acabamentos (com mais fitas, rendas…). Eu estava com pouco tempo na hora e acabei optando por fazer esse. Talvez depois eu faça diferente ;)
♥ Sétimo passo: encaixe as luzes e tire fotos!!
Participação do Spock ♥
Fonte:♥
Este post tem uma inspiração mais romântica mas vocês podem variar os estilos, com tecidos, por exemplo é só soltar a imaginação...
sábado, 8 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Organizadores
Quem não quer deixar tudo sempre em ordem, aqui duas dicas para conseguir quase esse quase milagre...
Essa é um mimo só...Utilizando forminhas para cupcakes..
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Filme: A flor do deserto...
Hoje tinha tudo pra ser um dia monótono, mas ao chegar na faculdade soube que iriamos assistir um filme. Não me interessei muito no começo, nem pelo nome-A flor do deserto-nome que parece de sofrimento, fome, miséria, realidade que sabemos e que pouco podemos ajudar.
Um filme baseado em uma história real, descrevendo a vida de Waris Dirie, descendente de uma família nômade do deserto da Somália, que com apenas cinco anos, foi submetida à mutilação genital feminina. E é exatamente essa história de dor, de tristeza, mas também de superação que sustenta a narrativa desse filme. Quando completa os 13 anos ao ser forçada a se casar com um homem bem mais velho que ela, Waris foge, atravessa o deserto, enfrenta uma tentativa de estupro, e assim consegue chegar à capital somali, Mogadíscio, onde reencontra sua avó, que tentando protegê-la a envia para Londres, onde passa sua adolescência trabalhando como empregada doméstica, na embaixada da Somália, que é fechada quando se inicia a Guerra Civil neste país africano.
Sozinha e sem ter para onde ir, Waris (interpretada pela modelo e atriz etíope Liya Kebede) passa a morar nas ruas, até o dia em que conhece a vendedora Marylin (Sally Hawkins), e com a ajuda dela consegue abrigo e também emprego em uma lanchonete, onde é descoberta pelo famoso fotógrafo de moda Terence Donovan, e rapidamente se torna uma celebridade internacional.
Mas o que era poderia ser mais um “conto de fadas”: a garota nômade que se torna top model, mostra-se uma história comovente, apresenta as diferenças culturais entre Waris e Marylin, as dificuldades que Waris tem em lidar com o próprio corpo, com sua sexualidade, e sua luta por uma vida melhor. Nesse processo, pode-se indicar dois momentos cruciais mostrados no filme, quando ela decide buscar ajuda médica e posteriormente, quando resolve contar sua história de vida a uma jornalista no auge de sua carreira, e também numa conferência da Organização das Nações Unidas.
A imagem acima mostra a reportagem onde Waris revelou sua história para revista Marie Claire em 1996
Essa fala e as lembranças que ela evoca na personagem constituem a mensagem principal desse filme: seu posicionamento firme e crítico sobre a mutilação genital feminina. E é em memória de suas duas irmãs que morreram e também por ser uma sobrevivente, que Waris clama para que essa violência seja abolida, pois apesar de não constar no Alcorão (escritura sagrada do Islã), esse procedimento ainda é praticado em nome da religião.
Que a coragem de Waris Dirie nos sirva para refletir e questionar nosso lugar como mulher, que sua experiência pessoal contada neste filme (lançado em 2010 e dirigido por Sherry Hormann) e no livro homônimo publicado em 65 edições e com mais de 11 milhões de cópias vendidas; mas principalmente, sua atuação política seja inspiração para todas as mulheres.
Desde 1996, quando foi nomeada embaixadora especial da ONU para a eliminação da Mutilação Genital Feminina, ela tem viajado pelo mundo, para participar de conferências sobre o assunto e buscar apoio de líderes nacionais, vencedores do Prêmio Nobel e estrelas internacionais para essa importante causa.
Em 2002, ela criou a Waris Dirie Foundation, com sede em Viena/Áustria, para apoiar seu trabalho contra a Mutilação Genital Feminina. Em 2010, a Fundação foi re-nomeada "Desert Flower Foundation" para refletir uma abordagem mais ampla no combate a esse tipo de violência contra as mulheres, que segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), atinge 150 milhões de mulheres em todo o mundo, principalmente em regiões do continente africano, no Oriente Médio, no Sudeste da Ásia - e também entre os imigrantes na Europa.
Tipos e consequências
A OMS distingue quatro tipos diferentes de Mutilação Genital Feminina (MGF): o tipo 1 é a remoção total ou parcial do clitóris; o tipo 2 é a retirada do clitóris e dos pequenos lábios; o terceiro tipo envolve o estreitamento do orifício vaginal pela criação de uma membrana selante, corte ou aposição dos pequenos lábios e/ou dos grandes lábios (a chamada infibulação); o tipo 4 é qualquer outra forma de intervenção por razão não médica. Os primeiros dois tipos correspondem a 90% das ocorrências de mutilação, segundo dados da OMS.
Além das dores e hemorragias, as consequências do procedimento a longo prazo podem incluir dor crônica, infecções, diminuição do prazer sexual e outros danos psicológicos, como stress pós-traumático. As mulheres vítimas de mutilação genital também tem um maior risco de complicações durante o parto, com maior incidência de cesariana e de hemorragias, o que eleva entre elas o nível de mortalidade dos bebês, que é 55% maior.
Desigualdade de gênero
De acordo com uma declaração conjunta da OMS e diversas instituições ligadas aos direitos humanos, publicada 2009, “em todas as sociedades que é praticada, a mutilação genital feminina é uma manifestação de desigualdade entre sexos, profundamente enraizada e constitui uma forma extrema de discriminação contra as mulheres”.
Diversas razões justificam a manutenção dessa prática, como por exemplo, ser considerada um rito de preparação para a vida adulta; uma condição que mantém a virgindade, pré-requisito para o casamento, assim como a honra e a linhagem familiar, visto que somente as mulheres excisadas são consideradas aptas para o casamento; assegura a higiene e limpeza das meninas com a remoção dos órgãos genitais, considerados feios e sujos.
Em sociedades muçulmanas nas quais essa prática é realizada, acredita-se que esta é requisito do livro sagrado. Contudo, assim como retratado no filme, também líderes e estudiosos confirmam que não há no Alcorão qualquer referência à mutilação genital feminina.
Além dessas razões, também as que se referem à sexualidade são significativas para justificar a continuidade da MGF. Pois, em algumas comunidades, acredita-se que ela reprime o desejo sexual e previne um comportamento desviante e imoral das mulheres; Também há uma crença de que aumenta o prazer sexual masculino, prevenindo o divórcio ou a infidelidade.
Acerca dessas justificativas, Waris Dirie em entrevista ao site G1, em 2010, afirma “Não tem nada a ver com religião. Todas as meninas que são vítimas de FGM [mutilação genital feminina, na sigla em inglês] também são vítimas do casamento forçado. A maioria é vendida quando criança a homens mais velhos. Eles não pagariam por uma noiva que não é mutilada. É uma vergonha para nossas comunidades, para os países que permitem a prática. Os homens temem a sexualidade feminina, essa é a verdade", explica Dirie.
Fonte:http://mostrasemira.blogspot.com.br/
Um filme que mudara muito sua maneira de pensar... Surpreendente...
Voque Brasil - Dezembro de 2012
Isabeli Fontana, em foto de Jacques Dequeker, edição de moda de Giovanni Frasson, styling de Daniel Ueda e make&hair de Robert Estevão, na capa da edição de dezembro da revista Vogue Brasil.
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