terça-feira, 26 de junho de 2012

Início do Corset...


Os corsetes sempre são associados com as minúsculas cinturas vitorianas, mas estes já vem de muito antes, no século XVI, foram inventadas para suporte e controle para as formas naturais do corpo feminino.



Durante a Antiguidade e a Idade média, o suporte ao busto e à cintura era geralmente feito com faixas de tecido, quando era feito. Já nos séculos XII e XVI, amarrações e materiais mais rígidos foram incorporados às próprias vestes que assim ajudavam a moldar o corpo numa forma esguia. Essa idéia evoluiria para o kirtle, um tipo de colete engomado e reforçado com cordas (como barbatanas), amarrado na frente. Primeramente o kirtle se usava por dentro das roupas. Mais tarde, a idéia de “vestido” seria enfim separada em corpete e saia, permitindo que o corpete fosse justo e retilíneo, enquanto a saia poderia ser absurdamente volumosa com a ajuda de anáguas engomadas e crinolinas.


Para manter a forma esguia e cônica sob o corpete é que seria introduzido o que se chamaria, dependendo da época ou região, payre of bodies, corps, ou vasquina, entre outros nomes; um corpete reforçado e rígido usado como roupa de baixo, que hoje chamamos de espartilho ou corset. A rigidez era o principal atributo do corset. A redução da cintura era mínima, mas o busto era erguido e pressionado, e as costas mantidas numa postura reta e distinta, como era de se esperar de uma dama. Tal rigidez era alcançada com tecido pesadamente engomado, couro, juncos ou cordas engomadas inseridas em canais costurados entre as camadas de tecido. Para manter as formas ainda mais retas, o busk, uma estreita placa de madeira ou marfim, era introduzido na frente, e poderia ser removido (alguns poderiam ser até esculpidos no formato de adagas, para ajudar a dama a se proteger de admiradores indesejados).

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