segunda-feira, 23 de abril de 2012

Simplesmente maravilhoso..



  Clarice Lispector

Sede...




Linda, linda...


Desejos do dia....



Casas de filmes...

Look...


Do dia...



Buscando a paz...


Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos… Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido. Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina. Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo. Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis. … E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura. — Caio Fernando Abreu.

Uouu delicious


terça-feira, 17 de abril de 2012



Não conheço uma pessoa que não goste de acordar com um bilhete, um carinho, um café na cama, um beijo, um abraço, um telefonema “dormiu bem?”, um sorriso, um chamego. Não conheço uma única alma que nunca pensou em ter alguém para ligar no meio da tarde só para dizer que estava com saudade. Aposto que você, você que diz não ser romântico, se emociona quando vê uma cena de amor no cinema. Sei que você gosta que te façam mimo quando você adoece. Sei que você gosta de ouvir como é importante para alguém. Sei que você gosta de florzinhas na mesa na hora do jantar, sei que você gosta de dançar coladinho, sei que você fica feliz ao receber um cd gravado com músicas exclusivas. Músicas exclusivas que alguém exclusivo gravou para você simplesmente pelo fato de você ser exclusivo. — Clarissa Corrêa.

Desejo profundamente...


Look de hoje...




quinta-feira, 12 de abril de 2012